top of page

Lua: conte-me sobre meu passado

A Lua no mapa astral de uma pessoa revela sobre suas características instintivas que levam as reações emocionais. A pessoa não percebe que possui uma série de vícios comportamentais condicionados que levam ela a nascer aonde ela teve que nascer. A Lua fala do nosso inconsciente individual. Da nossa insegurança e que não desejamos ninguém ver ou melhor não desejamos ver em nós mesmos. E como se escondemos ou as nossas fragilidades e assim utilizamos as reações instintivas para mostrar ao mundo ou a si mesmo a segurança emocional. A casa 4 nos mostra qual herança psíquica herdamos de nossos pais e faz com que tenhamos uma ligação condicionada. A Lua vai mostrar como iremos reagir as determinadas situações da vida. A Lua fala também da nossa capacidade de se adaptar as situações e portanto a Lua em capricórnio é a que mais possui dificuldades de entrar em contato com as emoções e a sua reação será sempre de alguém que não sente ou que não se importa mas a verdade é que esse posicionamento é um dos mais intensos em termos de sensibilidade. Só iremos ter plena consciência e emanar a potencialidade do Sol quando resolvemos as inseguranças de nossa Lua.



ree

"A emoção, ao aflorar a superfície da psique, afeta a consciência, possibilitando, ao mesmo tempo, que potencialidades desconhecidas e elementos já presentes possam vir a tona." Devemos lembrar que as emoções precisam ser colocadas para fora. E- externo e moção - movimento. Colocar um movimento instintivo ou inconsciente para nós para desabrochar. "A autonomia do inconsciente começa onde se originam as emoções. Estas são reações instintivas, involuntárias que perturbam a ordem racional da consciência com suas irrupções elementares. Os afetos não são “feitos” através da vontade, mas acontecem. No afeto aparece às vezes um traço de caráter estranho até mesmo à pessoa que o experimenta, ou conteúdos irrompem involuntariamente. Quanto mais violento for um afeto, tanto mais ele se aproxima do patológico, isto é, daquele estado em que a consciência do eu é posta de lado por conteúdos autônomos, antes inconscientes. (JUNG)" Devemos voltar para as nossas raízes ou os arquétipos (energia de câncer), porém por conta dos traumas criam- se os complexos e assim a deturpação desses arquétipos. Podemos observar como o arquétipo do feminino e do masculino foram deturpados ao longo da história. Por conta disso é que geram as todas perturbações que a humanidade vive atualmente. Dessas perturbações geram as emoções carregadas que dificultam o contato (raiz) do arquétipo original. Por isso que colocar para fora as emoções que acabam perturbando a consciência. Por isso a casa 8 é um setor difícil para a grande maioria, pois teremos que entrar em contato novamente com todas as emoções fixas em nós. Quando eliminamos ou sublimamos, a consciência fica livre (energia de sagitário). Essas emoções estão todas entrelaçadas e se não compreendemos a causa original, o inconsciente coletivo continua a existir. Um exemplo disso é você perguntar o que é a energia feminina para 1000 pessoas e teremos 1000 respostas diferentes, pois cada pessoa teve experiências diferentes que geraram as emoções e assim devido a isso geram os traumas. Acolher é o simbolismo do arquétipo original do feminino. E a Lua no mapa astral revela o que devemos acolher de nosso passado como a lilith também. "Devemos aprender que em relação a lua devemos acolher o que faz parte de nós, seja qual for o afeto negativo ou imagem negativa. Quando o complexo for tocado no medo da rejeição da lua em aquário, da solidão da lua em libra, da escassez de recursos da lua em touro, da traição da lua em escorpião etc, eles devem ser aceitos e acolhidos. Só podemos transformar aquilo que aceitamos. Só podemos integrar quando deixamos de projetar no outro nossos conteúdos negativos. O que está inconsciente deve ser integrado na consciência para que não se torne autônomo. Tudo aquilo que negamos, volta com a mesma força com que foi negado. A energia psíquica precisa fluir, se nós contemos o fluxo em uma direção, ela transborda em outro lugar." Quando negamos esse princípio da grande Mãe acolhedora, podemos nos tornar vítimas aprisionadas em em padrões de dependência do acolhimento alheio, nos relacionando por dependência e não por escolha ( Libra e Vénus se relacionam na independência das questões lunares). O signo da lua mostra qual é o padrão de aprisionamento materno e o ainda fazemos para ser amados pelo o outro pelo simples fato de não acolhermos a nós mesmos e assim ficamos inconscientemente alguém que acolha nossas questões. Essa é uma síndrome da eterna criança. Como lidar com as nossas emoções mais dolorosas ( casa 8)? Acolhendo cada parte sua de dor e insegurança. A lua no mapa natal aponta tanto o padrão de dependência do afeto por isso que ainda ficamos presos (cordão umbilical e as raízes kármicas de dor) quanto o caminho da ação transformadora de reconhecer, aceitar e acolher.


Referências: Claudia Rabelo


Grata,

Marcela Passaro


 
 
 

Posts recentes

Ver tudo
Libertar aquilo que nos controla!

Quando libertamos de hábitos que nos controlam e nem sabemos, podemos libertar o outro. A quadratura aquário e escorpião é um aspecto...

 
 
 
Qual é a sua carência?

Carências de Sentimentos. Qual é sua carência? Qual sentimento não habita sua alma? A astrologia é a mãe de todas as ferramentas de...

 
 
 

Comentários


bottom of page